terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Fecho os olhos sinto
As paredes do meu quarto
Sinto seu cansaço
Sinto sua respiração
Não diga que fui eu que voei
De colchão em colchão chego a conclusão
Meu lar é no chão.
Ana era linda. Tinha os olhos saltados e a boca rasgada como uma fenda.
Mesmo pequena ocupava todos os espaços. Ela era linda e triste. Profundamente triste apesar da alegria rubra. Ela era grande. Grande como são as estrelas. E até podia ser feia. E era. Ela era linda e tão linda que um dia caiu de bruços e um brutamontes lhe comeu o cu.
la vie en close
c'est une autre chose
c'est lui
c'est moi
c'est ça
c'est la vie des choses
qui n'ont pas
un autre choix
pensamento chão é poema que nasce no pé
poema de pé no chão é poema de gente normal
La lamentation de la solitude de cette nuit
c'est comme dimanche

domingo, 20 de dezembro de 2009

Sempre que chove
Tudo faz tanto tempo...
Equalquer poema que acaso eu escreva
Vem sempre datado de 1779!
Eu estava dormindo e me acordaram
E me encontrei, assim, num mundo estranho e louco
E quando eu começava a compreendê-lo
Um pouco
Já eram horas de dormir de novo!

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

100 receitas de arroz

arroz com alho
arroz com cenoura
arroz com brocolis
arroz com lentilha
arroz com arroz
arroz com garfo e faca

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Eu não tenho frescor de quem se banha em mar
mas venha que eu posso te deixar mais leve.
você pode até gritaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaar
amanhã?
eu acho que vou duvidar
você podia parar de uma vez em mim.
À você agora dispo
só a barra do meu vestido
As vezes corro para muros.
Subo.
Mas, só pra ver do outro lado
Fecho os olhos e vejo um fantasma
É a felicidade sussurrando no meu ouvido