Poema de amor
O amor é coceira
Dentro do nariz
É esperar chegar
É esperar ir
O amor é dor no estômago
De ver sorrir
De ver mentir
O amor é vontade e desvontade
É acreditar e aguardar
É perder o ônibus e pegar um atalho
O amor dói e refresca
Dá vontade e preguiça
Cansa de errar
Gosta de acertar
Não deixa de acreditar
O amor é filme
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
Olhei até ficar cansado
De ver os meus olhos no espelho
Chorei por ter despedaçado
As flores que estão no canteiro
Os punhos e os pulsos cortados
E o resto do meu corpo inteiro
Há flores cobrindo o telhado
E embaixo do meu travesseiro
Há flores por todos os lados
Há flores em tudo que eu vejo
De ver os meus olhos no espelho
Chorei por ter despedaçado
As flores que estão no canteiro
Os punhos e os pulsos cortados
E o resto do meu corpo inteiro
Há flores cobrindo o telhado
E embaixo do meu travesseiro
Há flores por todos os lados
Há flores em tudo que eu vejo
domingo, 10 de janeiro de 2010
Ela dança na sala vazia
Ela não tem ninguem que lhe convide um passo
Ela surfa nas nuvens no céu
Ela não tem ninguem que não tema afogar-se em felicidade
Ela canta a própria poesia
Ela não tem ninguém que entenda a melodia da voz
Ela dorma sozinha
Ela não tem ninguem que lhe caiba na mão
Ela não tem ninguem que lhe convide um passo
Ela surfa nas nuvens no céu
Ela não tem ninguem que não tema afogar-se em felicidade
Ela canta a própria poesia
Ela não tem ninguém que entenda a melodia da voz
Ela dorma sozinha
Ela não tem ninguem que lhe caiba na mão