terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Poema de amor

O amor é coceira
Dentro do nariz
É esperar chegar
É esperar ir
O amor é dor no estômago
De ver sorrir
De ver mentir
O amor é vontade e desvontade
É acreditar e aguardar
É perder o ônibus e pegar um atalho
O amor dói e refresca
Dá vontade e preguiça
Cansa de errar
Gosta de acertar
Não deixa de acreditar
O amor é filme

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Olhei até ficar cansado
De ver os meus olhos no espelho
Chorei por ter despedaçado
As flores que estão no canteiro
Os punhos e os pulsos cortados
E o resto do meu corpo inteiro
Há flores cobrindo o telhado
E embaixo do meu travesseiro
Há flores por todos os lados
Há flores em tudo que eu vejo

domingo, 10 de janeiro de 2010

Ela dança na sala vazia
Ela não tem ninguem que lhe convide um passo

Ela surfa nas nuvens no céu
Ela não tem ninguem que não tema afogar-se em felicidade

Ela canta a própria poesia
Ela não tem ninguém que entenda a melodia da voz

Ela dorma sozinha
Ela não tem ninguem que lhe caiba na mão
Aberto meu coração
cansado
ficou
qdo mais uma vez
te deixou partir
para
uma nova
Segunda-feira
de manhã
Tempo
Tempo
Mano
Velho
Falta
um tanto
Ainda
eu sei

Pra vc
Parar de me sacanear

E escorrer
Macio macio